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A busca por vida fora da Terra
Um sinal eletrônico é emitido pelo Laboratório de
Propulsão a Jato (JPL, sigla em inglês) da NASA, em
Pasadena, Califórnia, e viaja até um robô fixado na parte
inferior da camada de gelo de 30 centímetros de espessura
em um lago do extremo norte do Alasca. O holofote do
robô começa a brilhar. “Funcionou!”, exclama John Leichty,
um jovem engenheiro do JPL, que está em uma barraca
perto do lago congelado. Embora não pareça uma grande
façanha tecnológica, esse talvez seja o primeiro passo
para a exploração de uma lua distante.
Mais de sete mil quilômetros ao sul do Alasca, no México,
a geomicrobióloga Penelope Boston caminha por uma
água turva que bate em seus tornozelos, em uma gruta,
cerca de 15 metros abaixo da superfície. Como os outros
cientistas que a acompanham, Penelope carrega um
respirador pesado, além do tanque adicional de ar, de
modo que possa sobreviver em meio ao sulfeto de
hidrogênio, monóxido de carbono e outros gases
venenosos da caverna. Aos seus pés, a água corrente
contém ácido sulfúrico. A lanterna no capacete ilumina a
gotícula de uma gosma espessa e semitranslúcida que
escorre da parede. “Não é incrível?”, exclama.
Esses dois locais (um lago congelado no ártico e uma gruta
nos trópicos) talvez possam fornecer pistas para um dos
mistérios mais antigos e instigantes: existe vida fora do
nosso planeta? Criaturas em outros mundos, seja em
nosso sistema solar, seja em órbita ao redor de estrelas
distantes, poderiam muito bem ter de sobreviver em
oceanos recobertos de gelo, como os que existem em um
dos satélites de Júpiter, ou em grutas fechadas e repletas
de gás, que talvez sejam comuns em Marte. Portanto, se
for possível determinar um procedimento para isolar e
identificar formas de vida em ambientes igualmente
extremos aqui na Terra, então estaremos mais preparados
para empreender a busca pela vida em outras partes do
Universo.
(Adaptado de Michael D. Lemonick, A busca por vida fora da Terra.
National Geographic, jul. 2014, p. 38-40.)

A partir da leitura do texto, pode-se afirmar que:

a) O robô está presente tanto no lago congelado no ártico
como na gruta nos trópicos.
b) O jovem engenheiro do JLP e a geomicrobióloga
carregam respiradores para ajudá-los a respirar.
c) O jovem engenheiro do JLP e a geomicrobióloga estão
executando suas pesquisas sozinhos.
d) O holofote do robô é ligado a partir de um sinal emitido
pelo laboratório JPL

Resposta Correta:

d) O holofote do robô é ligado a partir de um sinal emitido
pelo laboratório JPL

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